Em geral criticamos Elias e sua atitude em ir para caverna logo depois de um grande movimento espiritual...
parece fraco e covarde.
parece tão frágil e descrente.
quantas vezes nos questionamos e dizemos,
como pode mudar de uma hora para outra?
mas eu percebo,
quantas vezes fazemos o mesmo
quantas vezes nos encolhemos em nossa insignificância?
em nossa pequenez?
em nossa autopiedade?
concluímos que nada somos e que sim,
toda gloria do monte,
aconteceu porque somente porque Deus fez acontecer...
a caverna,
lugar de dor, introspecção, reflexão.
quantas vezes despencamos de momentos de gloria para instantes de terror?
somos capazes de nos enrolar num lençol e morrer!
averiguamos nosso coração e lá não há sequer os resquícios de uma fé vibrante e poderosa.
não há nem mais os ecos dos risos de alegria
são fatos que ficam apenas na lembrança...
Elias, em depressão?
porque não?
Tiago disse que ele era um homem, como nós, sujeito as mesmas paixões.
tentações, stress, momentos de gloria e de vergonha.
como diz a canção da pastora Ludmila Ferber...
Cansaço, desânimo
Logo após uma vitória
A mistura de um desgaste com um contra-ataque do mal
é isso mesmo...
baixamos a guarda, depois de uma grande vitoria,
relaxamos...
ou como diz a canção, somos pegos de surpresa com o contra ataque do mal...
Mas então eu vejo o quanto Deus olha pra nós...
no monte ou na caverna.
Ele foi atrás do profeta e numa voz tranquila, num cicio suave ele falou...
Deus,
Tão grande, contudo a ninguém despreza,
não o amará menos se hoje você acordou desanimado e triste, ele estará ali com você,
e embora não te transporte num passe de magica, Ele te sustentará até que você tenha completado o percurso.
coma do seu pão e beba de sua água, caminhe, caminhe e caminhe...