Motivação

Davi não se aguentava de tanta alegria.

ele pulava e sorria, cantava e dançava!

dava vivas e agradecia a Deus.

A procissão era grande, numerosa e como gritava feliz!

Davi não se continha em si mesmo,

Há anos ele desejava levar a arca da Aliança para sua cidade, Jerusalém a cidade do grande Rei. 

E então um belo dia ele executou seu plano, no entanto, na metade do percurso uma tragedia,

Uzá tocou na arca, e morreu.

a Arca estava sendo levada em carros de bois, ela quase tombou e por isso Uzá estendeu a mão.

e então um silencio fúnebre se abateu, 

ao invés de alegria tristeza,

ao invés de riso, choro.

Davi voltou pra sua casa deixou a arca na casa de Obede Edon e talvez tenha ido orar,

seu coração estava triste, angustiado.

ele não entendia, estava fazendo o certo.

Mas então finalmente entendeu: fazia o que era certo, mas do jeito errado.

chegou a noticia que Obede Edon estava sendo ricamente abençoado.

e Davi foi tomado de novo animo, nova disposição  então agora da forma correta,

com a arca nos ombros dos sacerdotes ele seguiam rumo a cidade santa.

e então agora a gloria de Deus se manifestou,

dados seis passos, a benção de Deus derramou-se sobre o povo e ele se alegrava 

e Davi cheio de alegria, cheio de jubilo aida mais exultava  a Deus,

despiu-se de seu manto real, despiu-se de sua coroa,

Na presença do rei dos reis, eu sou um súdito!

era dia de vida e não de morte,

era dia de cântico e não de silencio,

era dia de riso e não  pranto.

da janela Mical via a cena,

ela estava de fora, indiferente como se daquilo não fizesse parte,

e quando Davi voltou, ela o recebeu com ironia, com despeito e com rudeza:

Quão honrado foi o rei de Israel, descobrindo-se hoje aos olhos das servas de seus servos, como sem pejo se descobre qualquer dos vadios.
2 Samuel 6:20

Davi não adorava porque era Rei

Davi não adorava porque era bom guerreiro ou porque tocava bem

Ele adorava porque amava a Deus,

ele adorava porque era grato,

ele adorava porque seu coração havia se afeiçoado ao de Deus.

e então ele declarou:

 Perante o SENHOR, que me escolheu preferindo-me a teu pai, e a toda a sua casa, mandando-me que fosse soberano sobre o povo do SENHOR, sobre Israel, perante o SENHOR tenho me alegrado.E ainda mais do que isto me envilecerei, e me humilharei aos meus olhos; mas das servas, de quem falaste, delas serei honrado.
2 Samuel 6:21-22

Mical perdeu uma chance de ser abençoada e ao invés disso recebeu uma dura palavra e jamais teve filhos, ficou estéril.

Esse episodio nos ensina muitas lições,

Qual nossa motivação em adorar a Deus?

O que nos leva a buscar sua face?

Será que o olhar reprovador de alguém nos inibe?

Davi tinha tanta sede de Deus e de sua presença que quando pecou ele não pediu que Deus não lhe tirasse o reino, a coroa, o poder, ou a habilidade de guerreiro ou habilidade de musico,

ele estava preocupado com outra coisa e  então ele declarou no salmo 51:

Não reitres de mim o teu espirito.

Qual é a nossa motivação?

Momento de acerto

“Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto, produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça” (Hb 12.11 — ARA)

Como PAI amoroso e preocupado com o bom desenvolvimento dos filhos, aqui e ali há momentos me que Deus nos faz dar um pause em nossa vida corrida e nos chama para aquele momento de ajustes...

uma conversa a sós, em tom sussurrante... as vezes não compreendemos, mas com o tempo notamos que aprendemos valiosas lições com as dores e lagrimas decorrentes daqueles momentos de a justes, que podem vir por um simples momento de oração, leitura da Bíblia, e até mesmo por provações... o fato é que deus nos ama tanto que ele não nos quer ver  no caminho errado, ou tomando decisões que só nos prejudicarão e nos afastarão dele.

Abraão e José

José vendido como escravo no Egito  --- Abraão e Isaque Monte Moriá.

Aquele homem idoso, cônscio que chegara ao fim da linha
ao ocaso da vida, subia o monte ao lado de seu amado filho.
Ele percorreu esse mesmo caminho tantas vezes, mas nunca foi tão doloroso.
Saiu de madrugada e o coração estava pesado.
talvez em sua mente repercutia muitos pesares:
"enfrentar esse desafio nesse momento de minha vida! Por isso eu não esperava!"

O rapaz subia o deserto, mãos atadas e sem esperança...
O sol queimava sua pele e a traição queimava seu coração.
Nunca em sua vida se afastara tanto das tendas da família,
e agora, era nada mais que um escravo.

No coração do homem idoso, embora triste, ele tinha uma certeza:
Pela fé, somente pela fé ele teria coragem de atender ao pedido de seu Deus.
ele ficaria firme nessa posição, embora o pedido de deus não fizesse sentido.
Embora houvesse muitas perguntas em sua mente:
"como Ele irá cumprir a promessa de me fazer uma grande nação?"
Mas Ele creu contra a esperança.

No coração do jovem muitos comos e porquês.
Sentindo-se no começo da vida, com muitos sonhos e ideias,
é inevitável achar que todos seus sonhos agora estão interrompidos.
Agora, no deserto não sentia-se tão perto de um trono,
a vista embaçada pela areia do deserto não o permitia enxergar as estrelas a curvar-se diante dele.

No entanto, o jovem e o ancião, nos ensinam uma lição:
Deus, é soberano,
e nenhum de seus planos pode ser impedido.
nem o monte, nem o deserto.
E confiar nEle é melhor que podemos fazer diante das incertezas do momento.